Com dois processos em paralelo, sendo um voltado para a infraestrutura e o outro para a análise de dados, a Aegea, companhia privada de saneamento no Brasil, conseguiu uma plataforma robusta para comunicação de seus funcionários em trabalho remoto com segurança, além de uma arquitetura sofisticada para análise de dados que vai alcançando diferentes áreas. Esse ambiente deu suporte para a expansão da empresa, democratizou os dados e fomentou a cultura data-driven – todos os objetivos do projeto.
Fundada em 2010, a Aegea é a líder no setor privado de saneamento no Brasil, e atua por meio de suas concessionárias em 13 estados de norte a sul do País. Atualmente, a companhia está presente em 154 municípios, beneficiando mais de 21 milhões de pessoas. Sua trajetória tem como base eficiência operacional, cumprimento de metas, investimentos responsáveis e o alinhamento aos princípios ESG.
Recentemente, a companhia ganhou concorrências que a levaram a praticamente dobrar o tamanho de sua operação e, com tamanha expansão, buscou fortalecer ainda mais a eficiência. Ao perceber a tecnologia como uma peça-chave desse processo, a Aegea se aproximou da Microsoft em busca de soluções que pudessem dar o suporte almejado ao seu crescimento e como um parceiro confiável para essa transformação.
Ferramentas em Nuvem empoderando a comunicação e fortalecendo a segurança
No fim de 2020, visando promover de forma adequada o trabalho remoto para os seus funcionários, a Aegea deu os primeiros passos da sua transformação digital com a implementação – em duas semanas – do Microsoft 365, habilitando o Microsoft Teams para aproximadamente três mil usuários da companhia.
Eduardo Araújo Portes, gerente de infraestrutura e segurança em TI da Aegea, explica que a implementação foi um sucesso. Em pouco tempo, a rápida expansão da empresa motivou mais um passo importante e, em meados de 2021, buscou ampliar o número de usuários e funcionalidades da solução.
“Primeiro foi necessário dar suporte ao home office, mas tivemos um salto de uso grande com o crescimento da companhia, que quase dobrou em 2021. A Microsoft nos apoiou, optamos por duas licenças pela segurança e fizemos um contrato mais abrangente”, explica.
A Aegea implementou as licenças O365 E1 e E3, M365 E3 (Soluções de Segurança) e F1 (para pessoal de Campo) para aprimorar a colaboração levando o Microsoft Teams para toda a companhia, além de funcionalidades de segurança. O Azure Active Directory Premium e a Autenticação Multifator (MFA) deram esse suporte para o armazenamento de informações e autenticação de usuários trabalhando remotamente sem risco.
“Conseguimos aumentar o número de usuários e um grande benefício em termos de segurança foi a autenticação de aplicações pelo ambiente em Nuvem”, acrescenta Eduardo.
Outro passo da Aegea foi a migração do SAP para o Azure, realizada em 2021. A empresa contava com um ambiente legado desde 2017, quando houve a implantação do SAP S4 Hana em uma estrutura onprimse, que foi desenhada para atender a companhia por cinco anos, ou seja, até o início de 2022. Além do desfecho de infraestrutura, a empresa estava para crescer de maneira abrupta (mais de 50%) com a entrada de novas unidades. Com esse cenário, foi iniciada, então, uma avaliação e desenho de substituição do hardware legado e um ambiente para suportar todo esse crescimento em um curto período.
Após a conclusão do estudo, a Aegea optou por migrar toda a sua infraestrutura SAP para a Nuvem Azure, processo de levou aproximadamente quatro meses e que permitiu a companhia estar preparada adequadamente para a entrada de novos negócios, como a concessionária Águas do Rio, em 2021.
Data Lake no Azure, novas ferramentas, IA e IoT
Em paralelo, a empresa passou a trabalhar em uma jornada para democratizar os dados e fomentar uma cultura orientada a dados. O primeiro passo foi a migração do Data Lake para a Nuvem do Azure.
“Juntar as informações de todo o Brasil em uma base única foi um grande desafio. Agora temos um repositório único para que a empresa possa se tornar digital e data-driven, com novas ferramentas e flexibilidade para expandir o processamento”, afirma Heribert Vicente Bastos, gerente de Arquitetura de Dados e Analytics.
O passo seguinte foi trabalhar com as ferramentas modernas em Nuvem. Foi o caso do “Detector de Imóveis”, em que a Inteligência Artificial analisa imagens de satélite para encontrar e quantificar imóveis em determinadas regiões, analisando a situação cadastral e notando se há ou não rede de coleta de esgoto.
O projeto contabilizou um total de 24,5 mil imagens detectadas e mais de 110 mil imagens baixadas, cumprindo seu objetivo de incrementar a receita com imóveis factíveis, potenciais e correção cadastral.
“No início era um processo em algoritmo, depois trouxemos o Custom Vision (Azure Cognitive Services), em que a acuracidade do reconhecimento vai aumentando, o que gerou uma melhora muito significava. Podemos identificar imóveis próximos à nossa rede sem cadastro, o que fortalece nossos negócios”, conta Heribert. O Azure Synapse Analytics também integra a camada de inteligência da solução.
Com o Data Lake em Nuvem e as ferramentas de Inteligência Artificial em funcionamento, a equipe da Aegea passa a explorar novas possibilidades que a tecnologia oferece para potencializar os negócios. Entre elas um projeto ainda em fase inicial de andamento de análise de notícias em áudio e texto para identificar sentimentos, locais e pessoas que possam afetar a operação e a imagem da companhia.
Com tudo isso em funcionamento, a Aegea também está desenvolvendo uma solução de IoT (Internet of Things ou Internet das Coisas, em tradução literal), com sensores e outras ferramentas para analisar a pressão da água, assim como informações sobre chamados e mais dados para realizar um cruzamento maior do volume de informações para auxiliar na tomada de decisão da empresa, inclusive identificando áreas carentes de saneamento básico.
Uma solução que permite pensar no futuro
Do lado da cultura data-driven, o próximo passo é expandir o uso das novas tecnologias. “As demandas para trabalhar os dados vão aparecendo nas diferentes áreas da empresa, e estamos com várias iniciativas em andamento. A integração dentro da plataforma foi muito importante, e temos flexibilidade para ampliar o processamento, com novas informações e agregando novos usuários”, conta Heribert.
Já do lado da infraestrutura, o próximo passo é a implementação do Microsoft Intune e do Microsoft Defender. Ambos integram a licença E3, para dar mais segurança para a companhia, a seus colaboradores e a consumidores. Além disso, o Power Apps, conjunto de soluções low code, também está integrado nessa solução e tem sido utilizado em algumas iniciativas internas da companhia.
A Aegea construiu um ambiente moderno e seguro para todos os seus usuários, empoderou sua comunicação interna com o Microsoft Teams e trouxe camadas de segurança também. Com o Azure, conseguiu flexibilidade e robustez para um processamento mais ágil e ainda concretizou uma jornada sofisticada de dados, tornando-se uma empresa proativa e avançada que toma decisões por meio de insights.
“A parceria com a Microsoft foi muito positiva, tanto em ferramentas quanto no suporte dos técnicos. A tecnologia é nova, mas as soluções têm uma curva de aprendizado rápida, inclusive há muito material para aprender”, finaliza.
“A parceria com a Microsoft foi muito positiva, tanto em ferramentas quanto no suporte dos técnicos. A tecnologia é nova, mas as soluções têm uma curva de aprendizado rápida, inclusive há muito material para aprender.”
Heribert Vicente Bastos, Gerente de Arquitetura de Dados e Analytics, Aegea
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